Boa tarde,
A emancipação do desejo feminino marca o ritmo deste episódio. Há nele também o legado que a geração firmada nos 80 deixou a vozes femininas da contemporaneidade. Quando Janet Jackson editou o álbum “Control”, do qual faz parte “Nasty”, marcou uma posição na forma como se apresentava na esfera pública e admitia ser tratada. O mesmo fizeram Madonna e Vanity 6 nas suas carreiras. Abriram caminho para que vozes de hoje, como as de Beyoncé, Jessie Ware, Rihanna e Róisín Murphy continuassem a cantar livremente sobre o desejo e o prazer. Ouvimo-las a todas neste NUCLEAR e dançamos.
Destaca-se ainda o projecto da Time Magazine - “The Renaissance is Black”, curado por Ibram X. Kendi, que podem conhecer nesta newsletter. Novo episódio do podcast já disponível nas principais plataformas e na Comunidade Cultura e Arte. Fiquem connosco!
|
|
NUCLEAR é um podcast sobre energia cultural, com Tiago Fortuna, onde se pensa e fala sobre diversas artes, mas, sobretudo, ouve-se música. Existe tanto espaço para dançar como para chorar, tomando abrigo na liberdade que a cultura nos dá.
|
|
DESTAQUES EP #8
EM FOCO: THE RENAISSANCE IS BLACK
|
|
A propósito do Black History Month a Time Magazine criou o projecto “The Renaissance is Black”, agregando uma colecção de textos para reflectir sobre a produção artística afro-americana (consultar aqui). Curada por Ibram X. Kendi, autor de “How To Be Antiracist”, o académico defende, no ensaio de apresentação, a vivência, na contemporaneidade, da terceira fase da Black Renaissance, descendente de dois movimentos artísticos incontornáveis: o do Harlem, nos anos 20, e o que se firmou associado à luta pelos direitos civis, entre as décadas de 60 e 70. Vale a pena aprofundar este projecto jornalístico.
|
|
“Partition” de Beyoncé. Gravado no Crazy Horse, em Paris.
|
|
"What’s Your Pleasure?”, de Jessie Ware, na companhia da entrevista dada pela artista ao New York Times.
|
|
"Róisín Machine”, de Róisín Murphy, acompanhado pela review da Pitchfork.
|
|
|
|
|